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sábado, 30 de julho de 2011

MARAVILHOSA GRAÇA

                                           MARAVILHOSA GRAÇA.

Fui criado em uma igreja que estabelecia limites distintos entre “a dispensação da Lei” e a “dispensação da Graça”. Embora ignorássemos muitas proibições morais do Antigo Testamento, tínhamos nossos próprios mandamentos prediletos rivalizando com os dos judeus ortodoxos. Lá no alto vinham o fumo e a bebida (contudo, como estávamos no Sul, com a sua economia dependente da tabaco, algumas permissões eram feitas para o fumo). O cinema vinha logo abaixo desses vícios, com muitos membros de igreja recusando-se até a assistir a The Sound of Music [O som da música]. O rock, naquela época, na infância, era igualmente considerado como uma abominação, com toda probabilidade demoníaca em sua origem.
Outras proibições – usar maquiagem e jóias, ler o jornal dominical, assistir ou participar de esportes aos domingos, homens e mulheres nadando juntos (curiosamente intitulados de “banho misto”), comprimento das saias para as moças, comprimento dos cabelos para os rapazes – eram obedecidas ou não, dependendo do nível espiritual da pessoa. Cresci com a forte impressão de que uma pessoa se tornava espiritual obedecendo a essas regras sem significado. Considerando minha própria vida, eu não conseguia perceber muita diferença entre as dispensações da Lei e da Graça.
Minhas visitas a outras igrejas me convenceram de que essa escada para atingir a espiritualidade é quase universal. Os católicos, os menonitas, as Igrejas de Cristo, os luteranos e os batistas do sul, todos têm suas próprias agendas de usos e costumes do legalismo. Você obtém a aprovação da igreja, e presumivelmente de Deus, seguindo o padrão prescrito.
Mais tarde, quando comecei a escrever a respeito do problema da dor, encontrei outra forma de não-graça. Alguns leitores levantaram objeções à minha simpatia com aqueles que sofrem. As pessoas sofrem porque merecem, elas me diziam. Deus as está
punindo. Tenho muitas dessas cartas em meu arquivo, declarações modernas dos “provérbios de cinza” dos amigos de Jó.
No seu livro Guilt and Grace [Culpa e Graça], o médico suíço Paul Tournier, um homem de profunda fé pessoal, admite: “Não consigo estudar com você este sério problema da culpa sem levantar o fato óbvio e trágico de que a religião – a minha própria como também a de todos os crentes – pode esmagar em vez de libertar”.
Tournier fala de pacientes que o procuraram: um homem abrigando culpa por causa de um antigo pecado, uma mulher que não podia esquecer de um aborto que fizera há dez anos. O que os pacientes realmente buscam, diz Tournier, é graça. Mas, em algumas igrejas encontram a vergonha, a ameaça do castigo e um sentimento de julgamento. Resumindo, quando procuram graça na igreja, com freqüência encontram não-graça.
Uma mulher divorciada contou-me que estava no santuário de sua igreja com sua filha de 15 anos de idade quando a esposa do pastor se aproximou. “Ouvi dizer que você e seu marido estão se divorciando. O que não consigo entender é, se vocês amam Jesus, por que estão fazendo isso?” A esposa do pastor nunca havia conversado com a minha amiga antes, e sua dura repreensão na presença da filha deixou-a perplexa. “A dor estava no fato de que eu e meu marido amávamos Jesus de coração, mas o casamento havia-se quebrado além do conserto. Se ela apenas tivesse me abraçado e dito: “Eu sinto muito...”.
Mark Twain costumava falar de pessoas que eram “boas no pior sentido da palavra”, uma frase que, para muitos, capta a reputação dos cristãos de hoje. Recentemente, estive fazendo uma pergunta a pessoas desconhecidas – pessoas sentadas ao meu lado no avião, por exemplo – quando buscava dar início a uma conversa. “Quando eu digo as palavras ‘cristão evangélico’, no que você pensa?” Em resposta, ouço principalmente suas descrições políticas: ativistas barulhentos a favor da vida, ou oponentes aos direitos dos homossexuais, ou proponentes para censurar a Internet. Ouço referências à Maioria Moral, uma organização desbaratada anos atrás. Nenhuma vez – uma única vez sequer – ouvi uma descrição com fragrância de graça. Aparentemente, esse não é o aroma que os cristãos distribuem pelo mundo.
H. L. Mencken descreveu um puritano como uma pessoa com um medo obsessivo de que alguém, em algum lugar, seja feliz; hoje, muitas pessoas aplicariam a mesma caricatura aos evangélicos ou fundamentalistas. De onde vem essa reputação de retidão sem alegria? Um artigo da humorista Erma Bombeck nos dá uma pista:
Domingo passado, na igreja, eu prestava atenção a uma criança que se virava para trás e sorria para todos. Ela não estava fazendo nenhum barulho, nem estava cantarolando, ou
chutando, nem rasgando os hinários, nem mexendo na bolsa da mãe. Apenas sorrindo. Finalmente, sua mãe olhou para ela com cara feia e num sussurro teatral que poderia ser ouvido em um pequeno teatro da Broadway, disse: “Pare de sorrir! Você está na igreja!”. Em seguida, deu-lhe um tapa e, quando lágrimas começaram a rolar pela face da criança, a mãe acrescentou: “Assim é melhor”, e retornou às suas orações...
Subitamente, eu fiquei zangada. Percebi que o mundo inteiro está em lágrimas e, se você não está chorando, é melhor começar. Eu quis abraçar aquela criança com o rosto molhado de lágrimas e lhe falar a respeito do meu Deus. O Deus feliz. O Deus sorridente. O Deus que precisava ter senso de humor para ter criado gente como nós... Por tradição, as pessoas usam a fé com a solenidade de acompanhantes de enterro, a seriedade de uma máscara trágica e a dedicação de um participante do Rotary.
Que loucura, eu pensei. Aqui está uma mulher sentada ao lado da única luz ainda existente em nossa civilização – a única esperança, nosso único milagre – nossa única promessa de infinidade. Se ela não podia sorrir na igreja, para onde deveria ir?
Essa caracterização de cristãos certamente está incompleta, pois conheço muitos cristãos que personificam a graça. Mas em algum ponto da história a igreja conseguiu receber uma reputação de falta de graça. Como orou uma menininha inglesa: “Ó Deus, transforme as pessoas ruins em pessoas boas, e as pessoas boas em pessoas agradáveis”.
PHILIP YANCEY
Texto extraído do livro “Maravilhosa Graça”, ed. Vida,
págs.28/31.

domingo, 24 de julho de 2011

Como a minha igreja deve ser:

Como a minha igreja deve ser: para crescer e prosperar em todas as áreas.

Referência: Salmos 133
INTRODUÇÃO
1. Uma pessoa decide-se por uma igreja, via de regra, pela acolhida que lhe é dada. Ninguém consegue ficar numa igreja, onde não faz amizades.
2. O cristianismo é sobretudo relacionamento. A amizade é uma ponte para o evangelismo. MCI diz que 75% das pessoas que estão na igreja foram trazidas por amigos.
3. Nem todo crescimento é saudável e nem todo relacionamento é aprovado por Deus. Exemplo: A igreja de gueys em Dalas.
4. O perigo dos extremos: numerolatria e numerofobia.
5. A igreja é a família de Deus:
a) A igreja não é um clube, onde cada um paga sua mensalidade e vive isoladamente;
b) A igreja não é um abrigo de salvos, onde cada um busca os seus próprios interesses;
c) A igreja não é uma prestadora de serviços, onde só a procuro para atender minhas necessidades;
d) A igreja não é um supermercado, onde eu vou procurar aquilo que eu gosto;
e) A igreja não é uma casa de shows, onde sou apenas um espectador;
f) A igreja não é uma sala de obstetrícia, onde o pastor age como médico obstetra, mas os crentes não desempenham o seu ministério;
g) A igreja é uma família, onde temos o mesmo Pai, o mesmo irmão mais velho e somos todos irmãos.
I. A importância de relacionamentos saudáveis para o crescimento da igreja
1. A união entre os irmãos é bela aos olhos de Deus – Sl 133:1
Uma casa dividida não prevalece (Mt 12:25).
A desunião dos crentes é um gesto de imaturidade e carnalidade (1 Co 3:1-3).
Quando os crentes são unidos, a igreja passa a contar com a simpatia dos de fora (At 2:47).
2. A união entre os irmãos é terapêutica – Sl 133:2
A união entre os crentes é como óleo. O óleo é símbolo do Espírito. Ele produz cura, alívio (Lc 10:34; Tg 5:14). O óleo era usado como cosmético, remédio e unção espiritual.
A igreja de Corinto estava doente porque não havia comunhão entre os crentes (1 Co 11:30).
Onde há comunhão, há cura (Tg 5:16).
3. A união entre os irmãos é restauradora – Sl 133:3
A união é como o orvalho. O orvalho é símbolo da presença restauradora de Deus (Os 14:5).
O orvalho é discreto, cai sem alarde, sem trovões e relâmpagos.
O orvalho vem à noite, depois do calor e nas horas mais escuras.
O orvalho traz frescor.
O orvalho é constante e abundante.
A verdadeira amizade é discreta, constante e restauradora.
4. A união entre os irmãos é abençoada – Sl 133:3
a) Crescimento numérico – A vida de Deus
b) Crescimento espiritual – A bênção de Deus
Onde há união, ali Deus ordena a sua bênção e a vida para sempre. O relacionamento é a base da evangelização eficaz.
O relacionamento de comunhão e ajuda mútua na igreja de Jerusalém, deu a ela um estupendo crescimento.
Rick Warren afirma: Não é o que eu devo fazer para a igreja crescer, mas o que está impedindo a igreja de crescer.
5. Perigos que impedem o relacionamento de pessoas saudáveis e maduras
a) Crescimento retardado (Hb 5:11-14) – Uma igreja APAE (crentes com 15 anos ainda tomando mamadeira).
b) Hidrocefalia – Cabeça grande e corpo mirrado. Conhecimento sem prática.
c) Sedentarismo – Alimento sem exercício. Risco de colesterol alto e infarto.
d) Flacidez – Descanso sem atividade.
e) Altismo – Desligado de tudo à sua volta. Seu mundo só tem espaço para si mesmo.
f) Inanição – Alimenta-se apenas uma vez por semana.
g) Antropofagia (Gl 5:15) – relacionamentos quebrados. Falar mal dos irmãos (Tg 4:11).
h) Autofagia (Fp 4:6) – A ansiedade.
II. Identificando os problemas que afetam os relacionamentos e impedem o crescimento da igreja
1. A necessidade de romper a solidão e o isolamento da vida moderna – O homem é apenas um número, sem nome, sem cara. A igreja é a comunidade da solidariedade. Exemplo: A cura do homem da mão mirrada (Levanta-te; vem para o meio; estende a sua mão).
2. A necessidade do tratamento pessoal – As pessoas devem ser chamadas pelo nome. É assim que Jesus faz conosco (Jo 10:14,27).
3. A necessidade de ser sensível às pessoas – Precisamos começar onde as pessoas estão (Nicodemos, Samaritana, Paralítico de Betesda, Zaqueu, jovem rico).
4. A necessidade de nos envolvermos com as pessoas – Neemias fez perguntas. Neemias envolveu-se. Neemias mudou sua agenda.
5. A necessidade de sermos afetuosos nos relacionamentos – Paulo chora e beija os presbíteros de Éfeso. O conselho do presbítero Uziel.
6. A necessidade de acolhermos uns aos outros como Deus em Cristo nos acolheu – Jesus tocou o leproso e disse: Fica limpo. Jesus abraçou as crianças, comeu com os pecadores, entrou na casa de Zaqueu. Para Jesus as pessoas são mais importantes do que os rituais.
7. A necessidade de entendermos que somos conhecidos como discípulos de Cristo pelo amor
a) O amor “filadelphia”. Numa família as pessoas são diferentes, mas formam uma só família. As pessoas não vivem competindo. É inimaginável pensasr que um irmão cobiça a mulher do outro, que se entrisce com a vitória do outro. É amar uns aos outros com amor de irmão de sangue. É chorar com os que choram e alegrar-se com os que se alegram.
b) João 13:34-35 – O purê de batatas.
III. Propostas para cultivarmos relacionamentos que promovam o crescimento da igreja
1. Precisamos ser uma igreja de apoio às pessoas - Barnabé investiu em Paulo (At 9:26-27; 11:22-26) e em João Marcos (At 15:36-39). Paulo investiu em Timóteo. Elias investiu em Eliseu. Moisés investiu em Josué. Em quem você está investindo? Discipule alguém este ano. Use o seu telefone. Envie cartas. Mande um cartão.
2. Precisamos ser uma igreja de comunhão e ajuda mútua (Fp 2:3-4; At 2:44-45) – O amor honra o outro. Quem ama dá.
3. Precisamos ser uma igreja de perdão e cura (Lc 17:3-6) - Onde não há perdão as pessoas adoecem. Ilustração: A igreja de Areias (suicídio + adultério + tentativa de suicídio + estamos doentes).
4. Precisamos ser uma igreja aberta aos que chegam – A igreja não pode ser formada de panelinhas, grupos fechados. Exemplo: Diótrefes.
5. Precisamos ser uma igreja sensível aos visitantes – (Rm 15:7)
a) A ilustração do Jantar: 1) Uma igreja hostil ao visitante; 2) Uma igreja simpática ao visitante; 3) Uma igreja voltada ao visitante.
b) A ilustração da Clientela: Por que os clientes desaparecem? Standart Oil company: 1% dos clientes morrem; 3% mudam para outro lugar; 5% encontram um preço melhor; 9% mudam em função de conveniência; 14% descontentamento pessoal; 68% em função de mau atendimento.
c) Os dez mandamentos do relacionamento humano:
1) Fale com o visitante; esteja antenado no culto e depois dele para acolher o visitante.
2) Sorria para as pessoas: São necessários 72 músculos para franzir o rosto; apenas 14 para sorrir;
3) Mencione o nome das pessoas;
4) Seja cortês e cooperador. Quer ter amigos? Seja amigo!
5) Tenha um interesse genuíno pelas pessoas;
6) Seja cordial. Tenha uma palavra e uma atitude encorajadora;
7) Seja generoso nos elogios e cauteloso nas críticas;
8) Tenha consideração com o sentimento das pessoas;
9) Considere a opinião das outras pessoas;
10) Esteja pronto para ouvir.
6. Precisamos ser uma igreja com lares abertos Convide uma pessoa nova para lanchar com você. Pessoas valem mais que coisas.
7. Precisamos ser uma igreja onde os lares sejam agência de evangelismo e discipulado O ministério dos grupos familiares.

Curando a alma

 Curando a alma (o perdão)

O perdão é a cura das memórias, a assepsia do coração, a faxina da alma. O perdão é uma necessidade vital e uma condição indispensável para termos uma vida em paz com Deus, com nós mesmos e com o próximo. Uma vez que somos falhos e pecadores, estamos sujeitos a erros. Por essa razão, temos motivos de queixas uns contra os outros. As pessoas nos decepcionam e nós decepcionamos as pessoas.
É impossível termos uma vida cristã saudável sem o exercício do perdão. Quem não perdoa não pode adorar a Deus nem mesmo trazer sua oferta ao altar. Quem não perdoa tem suas orações interrompidas e nem mesmo pode receber o perdão de Deus. Quem não perdoa adoece física, emocional e espiritualmente. Quem não perdoa é entregue aos verdugos da consciência. O perdão, portanto, não é uma opção para o crente, mas uma necessidade imperativa.
O perdão é uma questão de bom senso. Quando nutrimos mágoa no coração, tornamo-nos escravos do ressentimento. A amargura alastra em nós suas raízes e produz dois frutos malditos: a perturbação e a contaminação. Uma pessoa magoada vive perturbada e ainda contamina as pessoas à sua volta. Quando guardamos algum ranço no coração e nutrimos mágoa por alguém, acabamos convivendo com essa pessoa de forma ininterrupta. Se vamos descansar, essa pessoa torna-se o nosso pesadelo. Se vamos nos assentar para tomar uma refeição, essa pessoa tira o nosso apetite. Se nosso propósito é sair de férias com a família, essa pessoa pega carona conosco e estraga as nossas férias. Por essa razão, perdoar não é apenas uma questão imperativa, mas, também, uma atitude de bom senso. O perdão alivia a bagagem, tira o fardo das costas e terapêutica a alma.
Mas, o que é perdão? Perdão é alforriar o ofensor. Perdoar é não cobrar nem revidar a ofensa recebida. O perdão não exige justiça; exerce misericórdia. O perdão não faz registro das mágoas. Perdoar é lembrar sem sentir dor.
Até quando devemos perdoar? A Bíblia nos diz que devemos perdoar assim como Deus em Cristo nos perdoou. Devemos perdoar de forma ilimitada e incondicional. Devemos perdoar não apenas até sete vezes, mas até setenta vezes sete.
Por que devemos perdoar? Porque fomos perdoados por Deus. Os perdoados precisam ser perdoadores. No céu só entra aqueles que foram perdoados; e se não perdoarmos, não poderemos ser perdoados. Logo, todo crente em Cristo precisa praticar o perdão.
Quem deve tomar iniciativa no ato do perdão? Jesus disse que se nos lembrarmos que nosso irmão tem alguma coisa contra nós, devemos ir a ele. Não importa se somos o ofensor ou o ofendido. Sempre devemos tomar a iniciativa, e isso com humildade e espírito de mansidão. Precisamos entender que o tempo nem o silêncio são evidências de perdão. É preciso o confronto em amor. Há muitas pessoas doentes emocionalmente porque não liberam perdão. Há muitas pessoas fracas espiritualmente porque não têm a humildade de pedir e conceder perdão. Precisamos quebrar esses grilhões, a fim de vivermos a plenitude da liberdade cristã.
O perdão é a manifestação da graça de Deus em nós. Se nos afastarmos de Deus, nosso coração torna-se insensível. Porém, se nos aproximarmos de Deus, ele mesmo nos move e nos capacita a perdoar assim como ele em Cristo nos perdoou.
Perdoar é ser um vencedor, pois é vencer o inimigo não com a espada, mas com o amor. Perdoar é sair do cárcere da alma.
 Perdoar é ter o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus.
--se você não perdoar, cinto em te dizer, você não irá entrar no céu.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Deus está no controle e sabe para onde está nos levando.

Como transformar provações em triunfos

Referência: Tiago 1.1-4
INTRODUÇÃO
1. Começar o estudo de um livro da Bíblia é como fazer uma viagem. Você deve decidir antes para onde você vai e o que espera ver.
2. Tiago é uma carta prática. Ele é mais pregador que escritor. É como se ele nos agarrasse pela lapela, nos fitasse nos olhos e falasse conosco algo urgente.
3. O tema central de Tiago é: o Nascimento (1:13-19a), o Crescimento (1:19b-25) e a Maturidade (1:26-5:6) do cristão.
4. Recapitulação da Introdução (1:12) – através das provas, pela paciência, à coroa. Nascimento (1:13-19a) – Embora a velha natureza permaneça ativa (1:13-16), o Pai nos trouxe ao novo nascimento pela sua Palavra (1:17-19a); Crescimento (1:19b-25) – Nós crescemos pelo ouvir (1:19), receber (1:21) e obedecer (1:22-25) a Palavra; Maturidade (1:26-5:6) – Há três notáveis desenvolvimentos que são características do verdadeira maturidade cristã: 1) O controle da língua (1:26); 2) O cuidado dos necessitados (1:27a); 3) Pureza pessoal (1:27b).
5. Por que Tiago escreveu esta carta? Para resolver alguns problemas: 1) Eles estavam passando por duras provações; 2) Eles estavam sendo tentados a pecar; 3) Alguns crentes estavam sendo humilhados pelos ricos, enquanto outros estavam sendo roubados pelos ricos; 4) Alguns membros da igreja estavam buscando posições de liderança; 5) Alguns crentes estavam falhando em viver o que pregavam; 6) Outros crentes estavam vivendo de forma mundana; 7) Outros não conseguiam dominar a língua; 8) Outros estavam se afastando do Senhor; 9) Havia crentes que estavam vivendo em guerra uns contra os outros. Esses são os mesmos problemas que enfrentamos hoje. Para Tiago a raiz de todos esses problemas era A IMATURIDADE CRISTÃ.
I. TRANSFORMADO DE INCRÉDULO EM SERVO DE CRISTO – V. 1
Quem é esse Tiago, autor desta carta?
1. O autor identifica-se como Tiago (1:1). Havia três Tiagos: o apóstolo, filho de Zebedeu, irmão de João; Tiago, apóstolo, filho de Alfeu; e, Tiago, irmão de Jesus, filho de Maria e José (Mt 13:55).
2. Esta carta não poderia ser do apóstolo Tiago, filho de Zebedeu, porque ele foi morto antes da carta ser escrita (At 12).
3. O Tiago, filho de Alfeu, não exerceu nenhuma influência notória na igreja cristã.
4. Esta carta foi escrita por Tiago, irmão de Jesus. No começo, ele não cria em Jesus (Jo 7:2-5). Mais tarde, ele tornou-se um proeminente líder na vida da igreja:
Ele foi uma das seletas pessoas para quem Cristo apareceu depois da ressurreição (1 Co 15:7);
Ele estava no cenáculo com os apóstolos no Pentecoste (At 1:14);
Paulo o chamou de pilar da igreja de Jerusalém (Gl 2:9)
Paulo viu Tiago quando foi a Jerusalém depois da sua conversão (Gl 1:19)
Paulo viu Tiago em sua última viagem a Jerusalém (At 21:18)
Quando Pedro saiu da prisão, falou para os seus amigos contarem a Tiago (At 12:17)
Tiago foi o líder do importante concílio de Jerusalém (At 15:13)
Judas identificou-se simplesmente como o irmão de Tiago (Judas 1:1)
Tiago foi apedrejado em 62 d.C., pelo sinédrio. Embora amado pelo povo, Tiago era odiado pela aristocracia sacerdotal que governava a cidade. O sumo sacerdote Ananos levou Tiago ao sinédrio, sendo ele condenado e apedrejado, sobretudo pelas posições severas que Tiago tomara contra a aristocracia abastada que explorava os pobres, a qual Ananos pertencia (Tg 5:1-6).
De incrédulo a crente, de crente a líder, de líder a servo de Cristo. Ele não se apresenta como irmão do Senhor, mas como seu servo. Ele é um homem humilde. Essa é a transformação que o evangelho produz! Ilustração: O médico de BH que depois de convertido foi lavar o banheiro da igreja.
II. TRANSFORMADOS EM UM POVO ESPECIAL, MAS NÃO EM UM POVO ISENTO DE AFLIÇÕES – V. 1
1. As doze tribos referem-se aqui aos judeus cristãos (2:1; 5:7-8) que possivelmente se converteram no Pentecoste e foram dispersos depois do martírio de Estêvão (At 8:1; 11:19).
2. Eles são crentes, mas são perseguidos. Eles são crentes, mas foram dispersos. Eles são crentes, mas tiveram seus bens saqueados. Eles são crentes mas são pobres e muitos deles estão sendo oprimidos pelos ricos (Tg 5:1-6). Eles são crentes, mas ficam enfermos (Tg 5:14). Eles são crentes, mas sofrem (Tg 5:13).
3. Vida cristã não é uma redoma de vidro, uma estufa espiritual, é um campo de batalha. Não somos poupados dos problemas, mas nos problemas.
4. Hoje, fazemos as mesmas perguntas: Por que um crente fiel fica desempregado? Por que um crente fiel sofre com câncer? Por que um crente fiel passa por provações amargas?
III. TRANSFORMANDO TRIBULAÇÕES EM TRIUNFO – V. 2-4
1. As provações são compatíveis com a fé cristã – v. 2
Por que os crentes sofrem? Por que um crente passa privações? Por que sofre prejuízos? Por que fica doente em cima de uma cama? Por que são injustiçados? Por sofrem?
Deus nos adverte a esperar as provações. A vida cristã não é um mar de rosas. Jesus advertiu: “No mundo tereis aflições” (Jo 16:33). O apóstolo Paulo disse: “…através de muitas tribunações nos importa entrar no Reino de Deus” (At 14:22). “Todo aquele que quiser viver piedosamente será perseguido” (2 Tm 3:12).
Porque nós somos um povo na dispersão, enfrentamos muitas provações. As provações procedem: 1) Nossa humanidade – doença, acidentes, desapontamentos; 2) Nossa pecaminosidade – criamos problemas com a nossa língua, com as nossas atitudes. Uma pessoa que morre de câncer depois de ter fumado dezenas de anos não pode culpar a ninguém por sua morte; 3) Nossa cristianidade – muitas tribunações enfrentamos por sermos cristãos, pois Satanás, o mundo e a própria carne lutam contra nós.
2. As provações são variadas – v. 2
A palavra “várias” é poikilos. Esta palavra significa de diversas cores, multicolorido. As provações são policromáticas. Existem provações rosa claro como esmalte de noiva. Provações rosa choque; provações cinza; provações tenebrosas. Deus tece todas essas provações e faz um lindo mosaico. Todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus (Rm 8:28).
Para cada cor de provação, existe a graça suciente de Deus para sustentar-nos. A graça de Deus é multiforme (poikilos) (1 Pe 4:10).
Há provas fáceis e provas difíceis. Há provas que são maiores do que nossas forças. Há provas onde ficamos sozinhos como Jesus no Getsêmani.
Deus sabe o que está fazendo em nossa vida. Ele é como um pintor. Ele está esculpindo em nós a beleza de Jesus.
3. As provações são passageiras – v. 2
As provações não duram a vida inteira. Ninguém aguenta uma vida inteira de provas. Ninguém aguenta uma viagem inteira de turbulência. Depois da noite, vem a manhã. Depois do choro vem a alegria. Depois da tempestade vem o arco-íris.
Não vamos ficar nas provações. Estamos passando: alguns passam de avião supersônico, outros de trem bala, outros de automóvel, outros de bicicleta, outros andando, outros engatinhando, mas todos passam.
4. As provações são pedagógicas – v. 3-4
Nós sabemos:
-a) Nas provações da vida nossa fé é testada para mostrar a sua genuinidade – v. 3 – Quando Deus chamou a Abraão para viver pela fé, ele o testou com o fim de aumentar a sua fé. Deus sempre nos prova para produzir o melhor em nós; Satanás nos tenta para fazer o pior em nós. As provas da fé provam que de fato nascemos de novo.
-b) As provações da nossa fé trabalham por nós e não contra nós, visto que produzem perseverança – Deus está no controle da nossa vida. Tudo tem um propósito. Diz o apóstolo Paulo: “Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus…”. A nossa leve momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória. Em Efésios 2:8-10 Paulo diz que Deus trabalha por nós, em nós e através de nós. Ele trabalhou em Abraão, José, Moisés antes de trabalhar através deles.
-c) A perseverança visa nos levar à maturidade – Paulo diz em Romanos 5:3-5 que as tribulações são pedagógicas, levam-nos à maturidade. A palavra hupomone significa paciência com as circunstâncias, ou seja, coragem perseverança em face do sofrimento e dificuldades. Os crentes imaturos são sempre impacientes (Abraão coabitou com Hagar, Moisés matou o egípcio e Pedro quase matou Malco). Maturidade não se alcança apenas lendo um livro, é preciso passar pelas provas!
d) As provações visam a glória de Deus – Temos alguns exemplos disso na Bíblia: o cego de nascença. Jesus disse que ele nasceu cego para que nele se manifestasse a glória de Deus. De Lázaro Jesus disse: “Esta enfermidade não é para a morte, mas para a glória de Deus.” Jó disse: “Eu te conhecia só de ouvir falar, mas agora os meus olhos te vêem.”
CONCLUSÃO
1. Qual deve ser a atitude com que vamos enfrentar as provações da vida? Tiago responde: “Tende por motivo de toda alegria…”. Em vez de murmurar, de reclamar, de ficar amargo, de enfiar-se numa caverna, devemos nos alegrar intensamente.
2. Essa alegria é confiança segura na soberania de Deus, de que ele está no controle, ele sabe o que está fazendo e sabe para onde está nos levando.

A mágoa, o cárcere da alma

 "Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará"

Nós sofremos mais por causa das pessoas do que por causa das circunstâncias. As pessoas nos fazem chorar mais do que as vicissitudes da vida. As pessoas nos decepcionam e nós decepcionamos as pessoas. Os relacionamentos dentro da família, no trabalho e até igreja, algumas vezes, se tornam tensos. Feridas são abertas na alma e mágoas profundas se instalam no coração. Amizades são rompidas, casamentos são abalados, relacionamentos sólidos entram em colapso. Nesse processo, a comunicação é rompida, o silêncio gelado substitui as palavras de amor e a desconstrução da imagem do outro se torna uma verdadeira ação de desmonte.
O resultado do adoecimento das relações humanas é a mágoa. Esse sentimento de amargura se instala no solo do coração e lança suas raízes trazendo perturbação para a alma e contaminação para os que vivem ao redor. A mágoa é a ira congelada. A mágoa é o armazenamento do ressentimento. A mágoa é entulhar o coração com o rancor, é alimentar-se do absinto do ranço, é afogar-se no lodo do ódio, é viver prisioneiro na armadilha da vingança.
A mágoa é uma prisão. Ela é o cárcere da alma, o calabouço das emoções, a masmorra escura onde seus prisioneiros são atormentados pelos verdugos da consciência. Quem se alimenta da mágoa não tem paz. Não tem liberdade. Não tem alegria. Não conhece o amor. Não tem comunhão com Deus. Não pode adorar a Deus, nem trazer sua oferta ao altar. Quem retém o perdão não pode orar a Deus nem receber dele o perdão.
A mágoa é autodestrutiva. Ferimo-nos a nós mesmos quando nutrimos mágoa por alguém. Guardar mágoa no coração é como beber veneno pensando que o outro é quem vai morrer. Quem guarda mágoa no coração vive amarrado pelas grossas correntes da culpa. Quem vive nessa masmorra adoece emocional, física e espiritualmente. Há muitas pessoas doentes porque se recusaram a perdoar. Na igreja de Corinto havia pessoas fracas, outras doentes e algumas que já estavam mortas em virtude de relacionamentos adoecidos (1Co 11.3). Tiago ordena os crentes a confessarem seus pecados uns aos outros para serem curados (Tg 5.16). Há muitas pessoas vivendo cativas no calabouço do diabo, prisioneiras do ódio, acorrentadas pela mágoa, cuja vida espiritual está arruinada. Gente que precisa ser liberta dessa prisão existencial, desse cativeiro espiritual.
O salmista Davi orou pedindo a Deus para tirar a sua alma do cárcere (Sl 142.7). A chave que abre a porta dessa masmorra é o perdão. O perdão traz cura onde a mágoa gerou doença. O perdão traz reconciliação onde a mágoa gerou afastamento. O perdão traz alegria, onde a mágoa produziu tristeza e dor. O perdão restitui aquilo que a mágoa saqueou. O perdão é a faxina da mente, a assepsia da alma, a limpeza dos porões do coração. Perdoar é zerar a conta. É nunca mais lançar no rosto da pessoa a sua dívida. Perdoar é lembrar sem sentir dor. Perdoar é não retaliar. É pagar o mal com o bem. É abençoar aqueles que nos amaldiçoaram. É fazer o bem àqueles que nos fizeram o mal. Perdoar é ser um vencedor, pois é vencer o inimigo não com a espada, mas com o amor. Perdoar é sair do cárcere da alma, é ser livre, é viver uma vida maiúscula, superlativa e abundante. Perdoar é viver como Jesus viveu, pois ele não retribuiu o mal com o mal, antes por seus algozes intercedeu. Perdoar é ter o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus.
Chegou a hora de raiar a liberdade em sua vida. A Palavra de Deus liberta: "Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará" (Jo 8.32). Jesus Cristo liberta: "Se o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres" (Jo 8.36). É hora de sair do cárcere que prende a sua alma com as grossas algemas da mágoa. É hora de experimentar a liberdade do perdão. É hora de tomar posse da vida abundante que Jesus lhe oferece!
Rev. Hernandes Dias Lopes

Está tudo bem com a minha alma

Está tudo bem com a minha alma


Horátio G. Spafford (1828-1888) nasceu
em North Troy, Nova York no dia 10 de outubro
de 1828. Ele foi um presbiteriano convertido a
Cristo pela instrumentalidade do evangelista
Dwight L. Moody. Tornou-se um advogado
próspero financeiramente na cidade de
Chicago. Mesmo depois de seu sucesso
financeiro, continuou mantendo estreito
relacionamento com Moody, bem como
profundo interesse pelas campanhas de
evangelização. Tinha apurado gosto pela
música e era devotado ao estudo das Escrituras
.
Meses antes do grande incêndio que
atingiu a cidade de Chicago em 1871, Spafford
tinha feito pesados investimentos financeiros em
uma área que foi totalmente destruída pelo
fogo. Não bastasse esse terrível abalo financeiro,
Spafford passou também pela dolorosa perda
do seu filho. A morte do filho trouxe grande
sofrimento para toda a família. O piedoso
advogado, procurando um tempo de refrigério
e descanso, resolveu viajar com a esposas e
as quatro filhas para a Europa, onde se uniria a
Moody e Sankey em uma campanha
evangelística na Inglaterra em 1873. Em
novembro daquele ano, devido a inesperados
compromissos de negócio, Spafford precisou
permanecer em Chicago; mas, ele enviou sua
esposa e as quatro filhas conforme já estava
programado no navio S. S. Ville du Havre. Sua
expectativa era seguir viagem dias depois. No
dia 22 de novembro daquele ano, o navio
sofreu um acidente, e naufragou em doze
minutos. Dias depois, os sobreviventes
finalmente chegaram em Cardiff, no País de
Gales, e a senhora Spafford mandou um
telegrama ao seu marido: “Salva, porém só”.
eceber a
não nos torna místicos, mas práticos. Leva-nos
ade ao Deus
As quatro filhas morreram naquele naufrágio.
Imediatamente após receber a mensagem da
esposa, Spafford tomou um navio e foi ao seu
encontro. Próximo ao local do acidente,
Spafford profundamente comovido, sustentado
pelo Deus que inspira canções nas noites
escuras começou a escrever
: “Se paz a mais
doce, me deres gozar/Se dor a mais forte
sofrer/Oh seja o que for, tu me fazes saber/Que
feliz com Jesus sempre sou”
. É tremendo
perceber que o hino escrito por Spafford não
se concentra em seu sofrimento
, mas na
gloriosa obra de Cristo e a promessa bendita
da sua vinda. Humanamente falando, é
espantoso notar que mesmo depois de tão
grande tragédia, Spafford pudesse escrever no
coro do hino: “It is well with my soul. It is well with
my soul – Está tudo bem com minha alma,
está tudo bem com minha alma”.
O Deus de Spafford é o nosso Deus. Ele é
o único Deus vivo e verdadeiro. Ele é o nosso
refúgio na angústia, nosso Castelo Forte na hora
da tribulação. Em nossa dor ele também pode
nos consolar. As nossas lágrimas, ele também
pode enxugar. Em nossa fraqueza, ele pode
nos sustentar.
Mesmo que prejuízos financeiros,
doença e a própria morte nos atinjam,
podemos dizer: Está tudo bem com minha
alma. Embora o caminho aqui seja estreito, a
estrada crivada de espinhos e haja inimigos
nos espreitando, podemos ter a certeza de que
Deus está conosco. Ele nos toma pela mão,
nos guia com o seu conselho eterno e depois
nos recebe na glória. Como Spafford, podemos
também cantar
: ESTÁ TUDO BEM COM A MINHA
ALMA! ESTÁ TUDO BEM COM A MINHA ALMA!

sábado, 16 de julho de 2011

Descansar no Senhor, uma tarefa difícil




Estava pensando esses dias no ato de descansar em Deus. Quem nunca ouviu nos cultos o pastor falar que descansar no Senhor é a melhor coisa, ou quem já não ouviu as mesmas palavras quando estava passando por um momento difícil? É uma frase bem comum, parece até mais um daqueles ditados populares que tanto ouvimos. Uma coisa que precisamos sempre saber a palavra de Deus nos diz para fazermos exatamente isso, em 1 Pedro 5.7 : “Lanço sobre o Senhor toda a minha ansiedade,porque ele tem cuidado de mim.”, é saudável fazer isso.
São tantas lutas nessa vida, das mais diferentes espécies, tantas coisas que nos deixam chateados e até indignados com o Senhor e aí vem uma ansiedade, um pressa de resolver as coisas do nosso jeito, e ai começamos a desobedecer ao Senhor, pois sempre que nós formos tentar fazer algo por nossas próprias forças, nunca iremos conseguir. Jesus sempre tem o melhor para nós, a maneira Dele é a melhor. Assumo que é uma tarefa um pouco complicada, não difícil. Querer esperar realmente é complicado, pois somos seres imediatistas vivendo em uma sociedade cada vez mais imediatista, onde tudo acontece na hora, onde todos estão conectados através de aparelhos eletrônicos e onde tudo flui rapidamente. Querer esperar em Deus no modo de vida que estamos inseridos é um desafio grande, porém, eu creio que nós não vivemos pelas regras deste mundo e sim pela palavra do nosso Senhor. Por mais dolorido e entediante que seja, temos que esperar no Senhor, o tempo é Dele, o poder para fazer e desfazer é Dele, Eu e Você somos Dele…não dar pra competir. A palavra fala que: “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá?” Jeremias 17:9. Não dar pra entrar nessa de: “ escute o seu coração”, as vezes achamos que é o momento certo porém só o Senhor conhece, Ele já pré-determinou todas as coisas, tudo está sujeitado ao seu tempo e sua vontade. Portanto temos apenas que descansar, orar, buscar conhecê-lo de todo o coração… Ele se mostra para aqueles que o buscam. Dificuldades,situações e problemas que precisam de solução todos temos mais a resposta para tudo isso apenas o Senhor possui, então, não importa o que tem te deixado ansioso e perturbado, experimente buscar conhecer apenas ao Senhor e querer conhecê-lo melhor, viver o reino e as coisas irão fluir normalmente, no tempo e maneira corretos.
Paz!