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quarta-feira, 3 de agosto de 2011

MINHA FAMÍLIA...minha base... meu porto seguro... minha vida!!!

 Minha casa será uma casa de bênção
Minha casa será um pedaço do céu
Nela estarão reunidos adoradores
Que só exaltam ao Deus verdadeiro e fiel
Minha casa será reconhecida
Como um lugar de milagres e oração
Onde Jesus tem prazer em ficar
Onde o Espírito Santo habita
Onde há prosperidade, amor e vida
Faça do meu lar, Senhor
Um lugar de harmonia
Faça do meu coração
Tua casa todo dia
Esteja à vontade pra ficar
E nunca mais partir
Pois a casa que um dia te recebeu
Nunca mais saberá viver sem ti

--OBRIGADO SENHOR PELA MINHA FAMÍLIA.
Fernando Magalhães.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Ele entra no mundo com poder.

O REINO DE DEUS



O Reino de Deus é antes de tudo uma demonstração do poder divino em ação. Deus inicia seu domínio espiritual na terra, no coração do seu povo e no meio destes.(João.14:23) Jesus respondeu, e disse-lhe: Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e meu Pai o amará, e viremos para ele, e faremos nele morada.
Ele entra no mundo com poder.
(Marcos 9;1 )DIZIA-LHES também: Em verdade vos digo que, dos que aqui estão, alguns há que não provarão a morte sem que vejam chegado o reino de Deus com poder.
(Cor.4;20). Porque o reino de Deus não consiste em palavras, mas em poder.
O reino, não é uma “religião humana”.Teoria, conhecimento, Ele não está vinculado no domínio social ou político sobre governo das nações ou reinos deste mundo.
(João;18: 36) Jesus fala que: O meu Reino não é deste mundo.
Deus não pretende redimir e reformar o mundo, através de ativismo: Doutrina ou prática que preconiza (apregoar com louvor) ação violenta.
(João l8;36) Respondeu Jesus: O meu Reino não é deste mundo; se o meu Reino fosse deste mundo, pelejariam os meus servos, para que eu não fosse entregue aos judeus; mas agora o meu Reino não é daqui.
O mundo continua sendo inimigo de Deus, e do seu povo. .
(João.l5;19)(Rom.12;1,2) (Tiago 4;4) –(I João 2: l5,l7) (Apoc. 4:4)
Quando o povo começa buscar a Deus, forma uma guerra espiritual contra o reino das trevas. O diabo fica totalmente armado.(João l2:38,29 –Marcos 1: 23,24) Todos ficam numa decisão de submeter-se ou não ao governo de Deus. (João 3:1,2 –4:17 –Marcos 1:14,15)
A condição necessária e fundamental para entrar no Reino de Deus é: Arrependei-vos e crede no Evangelho de Cristo. (Marcos. 1: 15)
O fato de Deus irromper no mundo com poder abrange: Seu poder divino, sobre o governo e domínio de Satanás.(Mateus 12:28- João 18:36). A chegada do Reino é o começo da destruição do domínio de Satanás (João 12:31 –16:11) e do livramento da humanidade das forças demoníacas (Marcos 1:34,39 –3:l4,l5 –ATOS 26:18). E do pecado (Romanos 6)
O papel do crente no Reino de Cristo.
É responsabilidade do crente buscar incessantemente o Reino de Deus, em todas as suas manifestações tendo fome e sede pela presença e pelo poder de Deus,tanto na sua vida como no meio da sua comunidade. ( MAT. 5:10- Mat. 6:33)
Em Mateus 11:12, Jesus revela novos fatos sobre a natureza dos membros do Reino de Deus, ali Ele disse que somente quem se esforça apodera-se do Reino de Deus, tais movidos por Ele, resolvem romper com a prática do pecaminoso e imorais do mundo, e seguem a Jesus Cristo,a Sua Palavra e seus justos caminhos. Não importando o preço a pagar, esses resolutamente buscam o Reino com todo o seu poder. Noutras palavras, pertence ao Reino de Deus e desfrutam de todas as suas bençãos.
Requer esforço sincero e constante. Um combate de fé, aliado a uma forte vontade de resistir a Satanás, ao pecado e a sociedade perversa em que vivemos.
Não conhecerão o Reino de Deus, aqueles que raramente oram, que concordam com o mundo de pecado, que negligenciam a Palavra, e tem pouca fome espiritual. Temos que ser iguais aos servos: José (Gen.39:9- Nata ( 2 Sam. 12:17) Elias ( I Reis 18:21) Pedro,João,(Atos 4:19:20) Paulo, Estevão, Débora,Éster ,Maria,Ana,Lídia etc…
OS MISTÉRIOS do REINO DE DEUS.
São mistérios da Palavra que estão encoberta para o homem natural, e que o Espírito Santo revela, para todos que crê, no Evangelho de Cristo Jesus, e O tem como Senhor de suas vidas.
O mistério do Reino de Cristo, em nossa geração, é espiritual, pela fé no Senhor Jesus.
Há pregadores que tem grandes estudos teológicos, com os melhores mestres da Ciência, história da Biologia, (seres vivos) e que mistura com a Teologia Bíblica, para mostrarem os antepassados da vida terrena.
Aquele que interpretam os escritos do passado, e da língua hebráica e aramáica, escrevem, traduz, estas línguas, não quer dizer que são homens de Deus.
São apenas intérpretes dos escritos antigos, e que já estavam revelados ao homem.
São mensageiros conduzidos pelo Espírito Santo, e que, revelam os mistérios. Muitos não se deram conta, para buscarem as verdadeiras revelações, das coisas de Deus, tem que entrar na Sua presença, para receber, a promessa que a própria Palavra diz:
Aquele que Me buscar, com toda sua alma, de todo o coração, com toda a sinceridade de espírito… Estes terão, revelações do próprio Espírito Santo, com poder manifesto, porque creu, pela fé no Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus.
E que não misturam com a obra da Lei, que são somente figuras das coisas futuras que é Cristo.
Pregar o Evangelho do Reino, inspirado pelo Espírito Santo, deixando-O falar, conduzir o culto de adoração a Deus, dando liberdade ao Espírito, para trazer a mensagem a cada um conforme quer, da forma que Ele, deseja. É lamentável que muitos ignoram o Espírito Santo de Deus.
Obs.:isso de maneira nenhuma deve ser interpretado que não devemos estudar as escrituras,pelo contrário,devemos estudar as escrituras com afinco para não sermos enganados por falsos profetas.
O mistério da Palavra escondida, não revelada; São assuntos que, apenas o Espírito Santo poderá revelar, àqueles que amam a Deus.
Jesus disse: coma da minha carne, e beba do meu sangue, quer dizer: “A Minha Palavra”, é o alimento para viverem eternamente, seu sangue quer dizer: Sua vida derramada na cruz, sendo sacrifício perfeito para apagar o pecado para sempre, eternamente.(Mat. 24: 23).
Se alguém disser: Eis que Cristo está aqui, ou acolá, não acrediteis, não vai, porque o Reino de Cristo está dentro de vós (no coração, na mente). Sua vida está em mim… Ou em vós. A Palavra nos alerta que surgirão muitos falsos profetas, pastores, e cristãos no meio da Igreja,(vós sois o corpo de Cristo). (Lucas 18: 9). O Reino de Deus é invisível, é espiritual e Celestial. Portanto, não esperais que todos vejam com olhos humanos O Reino de Deus. Somente verão com os olhos da fé, aqueles a quem o Espírito Santo revelar, somente aqueles que tem o Espírito de Cristo, em seu caráter.
Este estudo é de autoria de Donald C. Stamps (Bíblia de Estudo Pentecostal – CPAD – página1412 e 1413 – Edição de 1995). 
ASSISTA:

O Mover De Deus? por David Wilkerson - Português

http://vemvertvblog.com http://twitter.com/vemvertv

David Wilkerson foi o fundador e presidente do “Desafio Jovem”, que é uma organização sem fins lucrativos; fundada em 22 de Setembro de 1971. Reverendo Wilkerson é autor de trinta livros de sua inspiração, visando o ministério para viciado em drogas, jovens e membros de gangues em Manhattan, no Bronx, e no Brooklyn. Sua história é contada na Cruz e o Punhal, um livro que bateu o recorde de venda. (A história tem sido lida aproximadamente por 50 milhões de pessoas em trinta línguas e 150 países desde 1963. Em 1969, o filme do mesmo título foi lançado e ainda é visto por milhares de pessoas).

Em quatro décadas de ministério evangelístico do Reverendo Wilkerson, que inclui: pregação, ensino e a autoria de vários livros, tem sido possível alcançar um número significativo de pessoas em todo o mundo. Durante todo esse tempo, tem-se também preservado uma das características fundamentais deste trabalho, que assistir aos mais carentes e necessitados entre a população, isto através de grande uma mobilização evangelística-social, cujo um dos objetivos é reintegrar os marginalizados à sociedade, proporcionado-lhe uma nova vida em Jesus Cristo. Até mesmo agora, aos 72 anos de idade, ele sai às ruas de Nova Iorque acompanhado de um assistente. Nessas ocasiões, ele também visita o Broadway e Oitava Avenida, evangelizando os transeuntes. Sua missão está sempre procurando o perdido, o desorientado e o derrotado, para pregar a eles sobre o Cristo vivo.

David Wilkerson, nascido em Indiana, no ano de 1931, casou-se em 1953 com Gwen Carosso. Teve dois filhos que são ministros e suas duas filhas são casadas. Eles têm 11 netos. Os Wilkersons vinham servindo ao Senhor na Pensilvânia, até que o Reverendo Wilkerson viu uma fotografia em uma revista sobre violência urbana, que mostrava vários adolescentes da Cidade de Nova Iorque assassinados. Movido pela compaixão, ele foi à cidade em fevereiro 1959. Foi assim que ele começou seu ministério de rua. Depois atuou como escritor, visando alcançar os chamados: "desesperados, confundidos e violentos nas ruas e do submundo".

Naquele ano, o Reverendo Wilkerson encontrava um desafio no seu ministério: eram os adolescentes do Brooklyn, Nova Iorque, mas ele, enfim alcançou a juventude e adultos com problemas globais através de seus 490 centros de reabilitação social. Estes são ministérios de recuperação baseados em um programa para viciados em drogas, os quais têm sido reconhecidos como os maiores centros de recuperação do mundo. Um estudo do Instituto Nacional do Governo dos Estados Unidos de Uso de Droga comprovou a recuperação através do Desafio, de Adolescentes e jovens na marca de 86%.

A Cruzada da Juventude do David Wilkerson, originada em 1967, dando início a um ministério evangelístico, caracterizado por esforços do Reverendo Wilkerson para alcançar os adolescentes e crianças que foram abandonadas, para prevenir que eles caminhem para uma vida de escravidão nas drogas, álcool ou na violência. Através deste ministério, CURA (Centro Urbano de Recuperação de Adolescentes) tem-se recuperado muitas vidas preciosas. O CURA foi um esforço para realizar o idealismo e o sacrifício de muitas pessoas, jovens e cristãos que souberam sobre este trabalho de paz, e desejavam ajudar os necessitados.

Em 1971, o ministério se expandiu, e o Reverendo Wilkerson, movido por uma chama missionária, saiu do Texas, sede de seu ministério e do Desafio Jovem, para uma Missão específica de transmitir a eterna mensagem de Cristo através dos seminários para um público cristão, com objetivo de prepará-los para a tarefa de resgatar outras vidas para Cristo. O Desafio Jovem serve como um ponto de partida para cruzadas do Reverendo Wilkerson, conferências dos ministros, livros e produção de vídeo, escolas bíblicas, evangelismo de rua, distribuição de literatura, investimentos em programas antidroga.

Ele continua como presidente do Desafio Jovem, ministrando palestras para centenas de milhares de pessoas que, regularmente, têm recebido cópias dos sermões e notícias do ministério. O Reverendo Wilkerson, pessoalmente, lê os pedidos de oração, auxiliado pela sua esposa Gwen, que o ajuda a ler as milhares de correspondências, que chegam mensalmente. Responde as cartas e intercede pelas necessidades nelas expressas, levando-as a Deus em oração.

Em 1986, o coração do Reverendo Wilkerson se moveu outra vez para levantar um ministério nos Tempos Squares. Ele chorou pedindo a Deus para fazer alguma coisa, e em um dia, pela manhã, sentiu o Senhor falando ao seu coração: "Você sabe que eu amo essa cidade". Naquele momento, a igreja “Time Square” foi idealizada. A igreja foi inaugurada em outubro 1987 e, desde então, está com as suas portas abertas. Primeiro em um auditório alugado e depois no Teatro do Hellinger, que o ministério adquiriu em 1989. A igreja está localizada no coração do Distrito de Manhattan. O teatro é belo, em contraste à pobreza e necessidades dominantes daquela área. E a congregação é composta de 8.000 pessoas, da Cidade de Nova Iorque: entre doutores, estudantes, professores, advogados, viciados e os desabrigados, enfim todas as classes.


FERNANDO MAGALHÃES.

   

sábado, 30 de julho de 2011

MARAVILHOSA GRAÇA

                                           MARAVILHOSA GRAÇA.

Fui criado em uma igreja que estabelecia limites distintos entre “a dispensação da Lei” e a “dispensação da Graça”. Embora ignorássemos muitas proibições morais do Antigo Testamento, tínhamos nossos próprios mandamentos prediletos rivalizando com os dos judeus ortodoxos. Lá no alto vinham o fumo e a bebida (contudo, como estávamos no Sul, com a sua economia dependente da tabaco, algumas permissões eram feitas para o fumo). O cinema vinha logo abaixo desses vícios, com muitos membros de igreja recusando-se até a assistir a The Sound of Music [O som da música]. O rock, naquela época, na infância, era igualmente considerado como uma abominação, com toda probabilidade demoníaca em sua origem.
Outras proibições – usar maquiagem e jóias, ler o jornal dominical, assistir ou participar de esportes aos domingos, homens e mulheres nadando juntos (curiosamente intitulados de “banho misto”), comprimento das saias para as moças, comprimento dos cabelos para os rapazes – eram obedecidas ou não, dependendo do nível espiritual da pessoa. Cresci com a forte impressão de que uma pessoa se tornava espiritual obedecendo a essas regras sem significado. Considerando minha própria vida, eu não conseguia perceber muita diferença entre as dispensações da Lei e da Graça.
Minhas visitas a outras igrejas me convenceram de que essa escada para atingir a espiritualidade é quase universal. Os católicos, os menonitas, as Igrejas de Cristo, os luteranos e os batistas do sul, todos têm suas próprias agendas de usos e costumes do legalismo. Você obtém a aprovação da igreja, e presumivelmente de Deus, seguindo o padrão prescrito.
Mais tarde, quando comecei a escrever a respeito do problema da dor, encontrei outra forma de não-graça. Alguns leitores levantaram objeções à minha simpatia com aqueles que sofrem. As pessoas sofrem porque merecem, elas me diziam. Deus as está
punindo. Tenho muitas dessas cartas em meu arquivo, declarações modernas dos “provérbios de cinza” dos amigos de Jó.
No seu livro Guilt and Grace [Culpa e Graça], o médico suíço Paul Tournier, um homem de profunda fé pessoal, admite: “Não consigo estudar com você este sério problema da culpa sem levantar o fato óbvio e trágico de que a religião – a minha própria como também a de todos os crentes – pode esmagar em vez de libertar”.
Tournier fala de pacientes que o procuraram: um homem abrigando culpa por causa de um antigo pecado, uma mulher que não podia esquecer de um aborto que fizera há dez anos. O que os pacientes realmente buscam, diz Tournier, é graça. Mas, em algumas igrejas encontram a vergonha, a ameaça do castigo e um sentimento de julgamento. Resumindo, quando procuram graça na igreja, com freqüência encontram não-graça.
Uma mulher divorciada contou-me que estava no santuário de sua igreja com sua filha de 15 anos de idade quando a esposa do pastor se aproximou. “Ouvi dizer que você e seu marido estão se divorciando. O que não consigo entender é, se vocês amam Jesus, por que estão fazendo isso?” A esposa do pastor nunca havia conversado com a minha amiga antes, e sua dura repreensão na presença da filha deixou-a perplexa. “A dor estava no fato de que eu e meu marido amávamos Jesus de coração, mas o casamento havia-se quebrado além do conserto. Se ela apenas tivesse me abraçado e dito: “Eu sinto muito...”.
Mark Twain costumava falar de pessoas que eram “boas no pior sentido da palavra”, uma frase que, para muitos, capta a reputação dos cristãos de hoje. Recentemente, estive fazendo uma pergunta a pessoas desconhecidas – pessoas sentadas ao meu lado no avião, por exemplo – quando buscava dar início a uma conversa. “Quando eu digo as palavras ‘cristão evangélico’, no que você pensa?” Em resposta, ouço principalmente suas descrições políticas: ativistas barulhentos a favor da vida, ou oponentes aos direitos dos homossexuais, ou proponentes para censurar a Internet. Ouço referências à Maioria Moral, uma organização desbaratada anos atrás. Nenhuma vez – uma única vez sequer – ouvi uma descrição com fragrância de graça. Aparentemente, esse não é o aroma que os cristãos distribuem pelo mundo.
H. L. Mencken descreveu um puritano como uma pessoa com um medo obsessivo de que alguém, em algum lugar, seja feliz; hoje, muitas pessoas aplicariam a mesma caricatura aos evangélicos ou fundamentalistas. De onde vem essa reputação de retidão sem alegria? Um artigo da humorista Erma Bombeck nos dá uma pista:
Domingo passado, na igreja, eu prestava atenção a uma criança que se virava para trás e sorria para todos. Ela não estava fazendo nenhum barulho, nem estava cantarolando, ou
chutando, nem rasgando os hinários, nem mexendo na bolsa da mãe. Apenas sorrindo. Finalmente, sua mãe olhou para ela com cara feia e num sussurro teatral que poderia ser ouvido em um pequeno teatro da Broadway, disse: “Pare de sorrir! Você está na igreja!”. Em seguida, deu-lhe um tapa e, quando lágrimas começaram a rolar pela face da criança, a mãe acrescentou: “Assim é melhor”, e retornou às suas orações...
Subitamente, eu fiquei zangada. Percebi que o mundo inteiro está em lágrimas e, se você não está chorando, é melhor começar. Eu quis abraçar aquela criança com o rosto molhado de lágrimas e lhe falar a respeito do meu Deus. O Deus feliz. O Deus sorridente. O Deus que precisava ter senso de humor para ter criado gente como nós... Por tradição, as pessoas usam a fé com a solenidade de acompanhantes de enterro, a seriedade de uma máscara trágica e a dedicação de um participante do Rotary.
Que loucura, eu pensei. Aqui está uma mulher sentada ao lado da única luz ainda existente em nossa civilização – a única esperança, nosso único milagre – nossa única promessa de infinidade. Se ela não podia sorrir na igreja, para onde deveria ir?
Essa caracterização de cristãos certamente está incompleta, pois conheço muitos cristãos que personificam a graça. Mas em algum ponto da história a igreja conseguiu receber uma reputação de falta de graça. Como orou uma menininha inglesa: “Ó Deus, transforme as pessoas ruins em pessoas boas, e as pessoas boas em pessoas agradáveis”.
PHILIP YANCEY
Texto extraído do livro “Maravilhosa Graça”, ed. Vida,
págs.28/31.

domingo, 24 de julho de 2011

Como a minha igreja deve ser:

Como a minha igreja deve ser: para crescer e prosperar em todas as áreas.

Referência: Salmos 133
INTRODUÇÃO
1. Uma pessoa decide-se por uma igreja, via de regra, pela acolhida que lhe é dada. Ninguém consegue ficar numa igreja, onde não faz amizades.
2. O cristianismo é sobretudo relacionamento. A amizade é uma ponte para o evangelismo. MCI diz que 75% das pessoas que estão na igreja foram trazidas por amigos.
3. Nem todo crescimento é saudável e nem todo relacionamento é aprovado por Deus. Exemplo: A igreja de gueys em Dalas.
4. O perigo dos extremos: numerolatria e numerofobia.
5. A igreja é a família de Deus:
a) A igreja não é um clube, onde cada um paga sua mensalidade e vive isoladamente;
b) A igreja não é um abrigo de salvos, onde cada um busca os seus próprios interesses;
c) A igreja não é uma prestadora de serviços, onde só a procuro para atender minhas necessidades;
d) A igreja não é um supermercado, onde eu vou procurar aquilo que eu gosto;
e) A igreja não é uma casa de shows, onde sou apenas um espectador;
f) A igreja não é uma sala de obstetrícia, onde o pastor age como médico obstetra, mas os crentes não desempenham o seu ministério;
g) A igreja é uma família, onde temos o mesmo Pai, o mesmo irmão mais velho e somos todos irmãos.
I. A importância de relacionamentos saudáveis para o crescimento da igreja
1. A união entre os irmãos é bela aos olhos de Deus – Sl 133:1
Uma casa dividida não prevalece (Mt 12:25).
A desunião dos crentes é um gesto de imaturidade e carnalidade (1 Co 3:1-3).
Quando os crentes são unidos, a igreja passa a contar com a simpatia dos de fora (At 2:47).
2. A união entre os irmãos é terapêutica – Sl 133:2
A união entre os crentes é como óleo. O óleo é símbolo do Espírito. Ele produz cura, alívio (Lc 10:34; Tg 5:14). O óleo era usado como cosmético, remédio e unção espiritual.
A igreja de Corinto estava doente porque não havia comunhão entre os crentes (1 Co 11:30).
Onde há comunhão, há cura (Tg 5:16).
3. A união entre os irmãos é restauradora – Sl 133:3
A união é como o orvalho. O orvalho é símbolo da presença restauradora de Deus (Os 14:5).
O orvalho é discreto, cai sem alarde, sem trovões e relâmpagos.
O orvalho vem à noite, depois do calor e nas horas mais escuras.
O orvalho traz frescor.
O orvalho é constante e abundante.
A verdadeira amizade é discreta, constante e restauradora.
4. A união entre os irmãos é abençoada – Sl 133:3
a) Crescimento numérico – A vida de Deus
b) Crescimento espiritual – A bênção de Deus
Onde há união, ali Deus ordena a sua bênção e a vida para sempre. O relacionamento é a base da evangelização eficaz.
O relacionamento de comunhão e ajuda mútua na igreja de Jerusalém, deu a ela um estupendo crescimento.
Rick Warren afirma: Não é o que eu devo fazer para a igreja crescer, mas o que está impedindo a igreja de crescer.
5. Perigos que impedem o relacionamento de pessoas saudáveis e maduras
a) Crescimento retardado (Hb 5:11-14) – Uma igreja APAE (crentes com 15 anos ainda tomando mamadeira).
b) Hidrocefalia – Cabeça grande e corpo mirrado. Conhecimento sem prática.
c) Sedentarismo – Alimento sem exercício. Risco de colesterol alto e infarto.
d) Flacidez – Descanso sem atividade.
e) Altismo – Desligado de tudo à sua volta. Seu mundo só tem espaço para si mesmo.
f) Inanição – Alimenta-se apenas uma vez por semana.
g) Antropofagia (Gl 5:15) – relacionamentos quebrados. Falar mal dos irmãos (Tg 4:11).
h) Autofagia (Fp 4:6) – A ansiedade.
II. Identificando os problemas que afetam os relacionamentos e impedem o crescimento da igreja
1. A necessidade de romper a solidão e o isolamento da vida moderna – O homem é apenas um número, sem nome, sem cara. A igreja é a comunidade da solidariedade. Exemplo: A cura do homem da mão mirrada (Levanta-te; vem para o meio; estende a sua mão).
2. A necessidade do tratamento pessoal – As pessoas devem ser chamadas pelo nome. É assim que Jesus faz conosco (Jo 10:14,27).
3. A necessidade de ser sensível às pessoas – Precisamos começar onde as pessoas estão (Nicodemos, Samaritana, Paralítico de Betesda, Zaqueu, jovem rico).
4. A necessidade de nos envolvermos com as pessoas – Neemias fez perguntas. Neemias envolveu-se. Neemias mudou sua agenda.
5. A necessidade de sermos afetuosos nos relacionamentos – Paulo chora e beija os presbíteros de Éfeso. O conselho do presbítero Uziel.
6. A necessidade de acolhermos uns aos outros como Deus em Cristo nos acolheu – Jesus tocou o leproso e disse: Fica limpo. Jesus abraçou as crianças, comeu com os pecadores, entrou na casa de Zaqueu. Para Jesus as pessoas são mais importantes do que os rituais.
7. A necessidade de entendermos que somos conhecidos como discípulos de Cristo pelo amor
a) O amor “filadelphia”. Numa família as pessoas são diferentes, mas formam uma só família. As pessoas não vivem competindo. É inimaginável pensasr que um irmão cobiça a mulher do outro, que se entrisce com a vitória do outro. É amar uns aos outros com amor de irmão de sangue. É chorar com os que choram e alegrar-se com os que se alegram.
b) João 13:34-35 – O purê de batatas.
III. Propostas para cultivarmos relacionamentos que promovam o crescimento da igreja
1. Precisamos ser uma igreja de apoio às pessoas - Barnabé investiu em Paulo (At 9:26-27; 11:22-26) e em João Marcos (At 15:36-39). Paulo investiu em Timóteo. Elias investiu em Eliseu. Moisés investiu em Josué. Em quem você está investindo? Discipule alguém este ano. Use o seu telefone. Envie cartas. Mande um cartão.
2. Precisamos ser uma igreja de comunhão e ajuda mútua (Fp 2:3-4; At 2:44-45) – O amor honra o outro. Quem ama dá.
3. Precisamos ser uma igreja de perdão e cura (Lc 17:3-6) - Onde não há perdão as pessoas adoecem. Ilustração: A igreja de Areias (suicídio + adultério + tentativa de suicídio + estamos doentes).
4. Precisamos ser uma igreja aberta aos que chegam – A igreja não pode ser formada de panelinhas, grupos fechados. Exemplo: Diótrefes.
5. Precisamos ser uma igreja sensível aos visitantes – (Rm 15:7)
a) A ilustração do Jantar: 1) Uma igreja hostil ao visitante; 2) Uma igreja simpática ao visitante; 3) Uma igreja voltada ao visitante.
b) A ilustração da Clientela: Por que os clientes desaparecem? Standart Oil company: 1% dos clientes morrem; 3% mudam para outro lugar; 5% encontram um preço melhor; 9% mudam em função de conveniência; 14% descontentamento pessoal; 68% em função de mau atendimento.
c) Os dez mandamentos do relacionamento humano:
1) Fale com o visitante; esteja antenado no culto e depois dele para acolher o visitante.
2) Sorria para as pessoas: São necessários 72 músculos para franzir o rosto; apenas 14 para sorrir;
3) Mencione o nome das pessoas;
4) Seja cortês e cooperador. Quer ter amigos? Seja amigo!
5) Tenha um interesse genuíno pelas pessoas;
6) Seja cordial. Tenha uma palavra e uma atitude encorajadora;
7) Seja generoso nos elogios e cauteloso nas críticas;
8) Tenha consideração com o sentimento das pessoas;
9) Considere a opinião das outras pessoas;
10) Esteja pronto para ouvir.
6. Precisamos ser uma igreja com lares abertos Convide uma pessoa nova para lanchar com você. Pessoas valem mais que coisas.
7. Precisamos ser uma igreja onde os lares sejam agência de evangelismo e discipulado O ministério dos grupos familiares.

Curando a alma

 Curando a alma (o perdão)

O perdão é a cura das memórias, a assepsia do coração, a faxina da alma. O perdão é uma necessidade vital e uma condição indispensável para termos uma vida em paz com Deus, com nós mesmos e com o próximo. Uma vez que somos falhos e pecadores, estamos sujeitos a erros. Por essa razão, temos motivos de queixas uns contra os outros. As pessoas nos decepcionam e nós decepcionamos as pessoas.
É impossível termos uma vida cristã saudável sem o exercício do perdão. Quem não perdoa não pode adorar a Deus nem mesmo trazer sua oferta ao altar. Quem não perdoa tem suas orações interrompidas e nem mesmo pode receber o perdão de Deus. Quem não perdoa adoece física, emocional e espiritualmente. Quem não perdoa é entregue aos verdugos da consciência. O perdão, portanto, não é uma opção para o crente, mas uma necessidade imperativa.
O perdão é uma questão de bom senso. Quando nutrimos mágoa no coração, tornamo-nos escravos do ressentimento. A amargura alastra em nós suas raízes e produz dois frutos malditos: a perturbação e a contaminação. Uma pessoa magoada vive perturbada e ainda contamina as pessoas à sua volta. Quando guardamos algum ranço no coração e nutrimos mágoa por alguém, acabamos convivendo com essa pessoa de forma ininterrupta. Se vamos descansar, essa pessoa torna-se o nosso pesadelo. Se vamos nos assentar para tomar uma refeição, essa pessoa tira o nosso apetite. Se nosso propósito é sair de férias com a família, essa pessoa pega carona conosco e estraga as nossas férias. Por essa razão, perdoar não é apenas uma questão imperativa, mas, também, uma atitude de bom senso. O perdão alivia a bagagem, tira o fardo das costas e terapêutica a alma.
Mas, o que é perdão? Perdão é alforriar o ofensor. Perdoar é não cobrar nem revidar a ofensa recebida. O perdão não exige justiça; exerce misericórdia. O perdão não faz registro das mágoas. Perdoar é lembrar sem sentir dor.
Até quando devemos perdoar? A Bíblia nos diz que devemos perdoar assim como Deus em Cristo nos perdoou. Devemos perdoar de forma ilimitada e incondicional. Devemos perdoar não apenas até sete vezes, mas até setenta vezes sete.
Por que devemos perdoar? Porque fomos perdoados por Deus. Os perdoados precisam ser perdoadores. No céu só entra aqueles que foram perdoados; e se não perdoarmos, não poderemos ser perdoados. Logo, todo crente em Cristo precisa praticar o perdão.
Quem deve tomar iniciativa no ato do perdão? Jesus disse que se nos lembrarmos que nosso irmão tem alguma coisa contra nós, devemos ir a ele. Não importa se somos o ofensor ou o ofendido. Sempre devemos tomar a iniciativa, e isso com humildade e espírito de mansidão. Precisamos entender que o tempo nem o silêncio são evidências de perdão. É preciso o confronto em amor. Há muitas pessoas doentes emocionalmente porque não liberam perdão. Há muitas pessoas fracas espiritualmente porque não têm a humildade de pedir e conceder perdão. Precisamos quebrar esses grilhões, a fim de vivermos a plenitude da liberdade cristã.
O perdão é a manifestação da graça de Deus em nós. Se nos afastarmos de Deus, nosso coração torna-se insensível. Porém, se nos aproximarmos de Deus, ele mesmo nos move e nos capacita a perdoar assim como ele em Cristo nos perdoou.
Perdoar é ser um vencedor, pois é vencer o inimigo não com a espada, mas com o amor. Perdoar é sair do cárcere da alma.
 Perdoar é ter o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus.
--se você não perdoar, cinto em te dizer, você não irá entrar no céu.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Deus está no controle e sabe para onde está nos levando.

Como transformar provações em triunfos

Referência: Tiago 1.1-4
INTRODUÇÃO
1. Começar o estudo de um livro da Bíblia é como fazer uma viagem. Você deve decidir antes para onde você vai e o que espera ver.
2. Tiago é uma carta prática. Ele é mais pregador que escritor. É como se ele nos agarrasse pela lapela, nos fitasse nos olhos e falasse conosco algo urgente.
3. O tema central de Tiago é: o Nascimento (1:13-19a), o Crescimento (1:19b-25) e a Maturidade (1:26-5:6) do cristão.
4. Recapitulação da Introdução (1:12) – através das provas, pela paciência, à coroa. Nascimento (1:13-19a) – Embora a velha natureza permaneça ativa (1:13-16), o Pai nos trouxe ao novo nascimento pela sua Palavra (1:17-19a); Crescimento (1:19b-25) – Nós crescemos pelo ouvir (1:19), receber (1:21) e obedecer (1:22-25) a Palavra; Maturidade (1:26-5:6) – Há três notáveis desenvolvimentos que são características do verdadeira maturidade cristã: 1) O controle da língua (1:26); 2) O cuidado dos necessitados (1:27a); 3) Pureza pessoal (1:27b).
5. Por que Tiago escreveu esta carta? Para resolver alguns problemas: 1) Eles estavam passando por duras provações; 2) Eles estavam sendo tentados a pecar; 3) Alguns crentes estavam sendo humilhados pelos ricos, enquanto outros estavam sendo roubados pelos ricos; 4) Alguns membros da igreja estavam buscando posições de liderança; 5) Alguns crentes estavam falhando em viver o que pregavam; 6) Outros crentes estavam vivendo de forma mundana; 7) Outros não conseguiam dominar a língua; 8) Outros estavam se afastando do Senhor; 9) Havia crentes que estavam vivendo em guerra uns contra os outros. Esses são os mesmos problemas que enfrentamos hoje. Para Tiago a raiz de todos esses problemas era A IMATURIDADE CRISTÃ.
I. TRANSFORMADO DE INCRÉDULO EM SERVO DE CRISTO – V. 1
Quem é esse Tiago, autor desta carta?
1. O autor identifica-se como Tiago (1:1). Havia três Tiagos: o apóstolo, filho de Zebedeu, irmão de João; Tiago, apóstolo, filho de Alfeu; e, Tiago, irmão de Jesus, filho de Maria e José (Mt 13:55).
2. Esta carta não poderia ser do apóstolo Tiago, filho de Zebedeu, porque ele foi morto antes da carta ser escrita (At 12).
3. O Tiago, filho de Alfeu, não exerceu nenhuma influência notória na igreja cristã.
4. Esta carta foi escrita por Tiago, irmão de Jesus. No começo, ele não cria em Jesus (Jo 7:2-5). Mais tarde, ele tornou-se um proeminente líder na vida da igreja:
Ele foi uma das seletas pessoas para quem Cristo apareceu depois da ressurreição (1 Co 15:7);
Ele estava no cenáculo com os apóstolos no Pentecoste (At 1:14);
Paulo o chamou de pilar da igreja de Jerusalém (Gl 2:9)
Paulo viu Tiago quando foi a Jerusalém depois da sua conversão (Gl 1:19)
Paulo viu Tiago em sua última viagem a Jerusalém (At 21:18)
Quando Pedro saiu da prisão, falou para os seus amigos contarem a Tiago (At 12:17)
Tiago foi o líder do importante concílio de Jerusalém (At 15:13)
Judas identificou-se simplesmente como o irmão de Tiago (Judas 1:1)
Tiago foi apedrejado em 62 d.C., pelo sinédrio. Embora amado pelo povo, Tiago era odiado pela aristocracia sacerdotal que governava a cidade. O sumo sacerdote Ananos levou Tiago ao sinédrio, sendo ele condenado e apedrejado, sobretudo pelas posições severas que Tiago tomara contra a aristocracia abastada que explorava os pobres, a qual Ananos pertencia (Tg 5:1-6).
De incrédulo a crente, de crente a líder, de líder a servo de Cristo. Ele não se apresenta como irmão do Senhor, mas como seu servo. Ele é um homem humilde. Essa é a transformação que o evangelho produz! Ilustração: O médico de BH que depois de convertido foi lavar o banheiro da igreja.
II. TRANSFORMADOS EM UM POVO ESPECIAL, MAS NÃO EM UM POVO ISENTO DE AFLIÇÕES – V. 1
1. As doze tribos referem-se aqui aos judeus cristãos (2:1; 5:7-8) que possivelmente se converteram no Pentecoste e foram dispersos depois do martírio de Estêvão (At 8:1; 11:19).
2. Eles são crentes, mas são perseguidos. Eles são crentes, mas foram dispersos. Eles são crentes, mas tiveram seus bens saqueados. Eles são crentes mas são pobres e muitos deles estão sendo oprimidos pelos ricos (Tg 5:1-6). Eles são crentes, mas ficam enfermos (Tg 5:14). Eles são crentes, mas sofrem (Tg 5:13).
3. Vida cristã não é uma redoma de vidro, uma estufa espiritual, é um campo de batalha. Não somos poupados dos problemas, mas nos problemas.
4. Hoje, fazemos as mesmas perguntas: Por que um crente fiel fica desempregado? Por que um crente fiel sofre com câncer? Por que um crente fiel passa por provações amargas?
III. TRANSFORMANDO TRIBULAÇÕES EM TRIUNFO – V. 2-4
1. As provações são compatíveis com a fé cristã – v. 2
Por que os crentes sofrem? Por que um crente passa privações? Por que sofre prejuízos? Por que fica doente em cima de uma cama? Por que são injustiçados? Por sofrem?
Deus nos adverte a esperar as provações. A vida cristã não é um mar de rosas. Jesus advertiu: “No mundo tereis aflições” (Jo 16:33). O apóstolo Paulo disse: “…através de muitas tribunações nos importa entrar no Reino de Deus” (At 14:22). “Todo aquele que quiser viver piedosamente será perseguido” (2 Tm 3:12).
Porque nós somos um povo na dispersão, enfrentamos muitas provações. As provações procedem: 1) Nossa humanidade – doença, acidentes, desapontamentos; 2) Nossa pecaminosidade – criamos problemas com a nossa língua, com as nossas atitudes. Uma pessoa que morre de câncer depois de ter fumado dezenas de anos não pode culpar a ninguém por sua morte; 3) Nossa cristianidade – muitas tribunações enfrentamos por sermos cristãos, pois Satanás, o mundo e a própria carne lutam contra nós.
2. As provações são variadas – v. 2
A palavra “várias” é poikilos. Esta palavra significa de diversas cores, multicolorido. As provações são policromáticas. Existem provações rosa claro como esmalte de noiva. Provações rosa choque; provações cinza; provações tenebrosas. Deus tece todas essas provações e faz um lindo mosaico. Todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus (Rm 8:28).
Para cada cor de provação, existe a graça suciente de Deus para sustentar-nos. A graça de Deus é multiforme (poikilos) (1 Pe 4:10).
Há provas fáceis e provas difíceis. Há provas que são maiores do que nossas forças. Há provas onde ficamos sozinhos como Jesus no Getsêmani.
Deus sabe o que está fazendo em nossa vida. Ele é como um pintor. Ele está esculpindo em nós a beleza de Jesus.
3. As provações são passageiras – v. 2
As provações não duram a vida inteira. Ninguém aguenta uma vida inteira de provas. Ninguém aguenta uma viagem inteira de turbulência. Depois da noite, vem a manhã. Depois do choro vem a alegria. Depois da tempestade vem o arco-íris.
Não vamos ficar nas provações. Estamos passando: alguns passam de avião supersônico, outros de trem bala, outros de automóvel, outros de bicicleta, outros andando, outros engatinhando, mas todos passam.
4. As provações são pedagógicas – v. 3-4
Nós sabemos:
-a) Nas provações da vida nossa fé é testada para mostrar a sua genuinidade – v. 3 – Quando Deus chamou a Abraão para viver pela fé, ele o testou com o fim de aumentar a sua fé. Deus sempre nos prova para produzir o melhor em nós; Satanás nos tenta para fazer o pior em nós. As provas da fé provam que de fato nascemos de novo.
-b) As provações da nossa fé trabalham por nós e não contra nós, visto que produzem perseverança – Deus está no controle da nossa vida. Tudo tem um propósito. Diz o apóstolo Paulo: “Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus…”. A nossa leve momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória. Em Efésios 2:8-10 Paulo diz que Deus trabalha por nós, em nós e através de nós. Ele trabalhou em Abraão, José, Moisés antes de trabalhar através deles.
-c) A perseverança visa nos levar à maturidade – Paulo diz em Romanos 5:3-5 que as tribulações são pedagógicas, levam-nos à maturidade. A palavra hupomone significa paciência com as circunstâncias, ou seja, coragem perseverança em face do sofrimento e dificuldades. Os crentes imaturos são sempre impacientes (Abraão coabitou com Hagar, Moisés matou o egípcio e Pedro quase matou Malco). Maturidade não se alcança apenas lendo um livro, é preciso passar pelas provas!
d) As provações visam a glória de Deus – Temos alguns exemplos disso na Bíblia: o cego de nascença. Jesus disse que ele nasceu cego para que nele se manifestasse a glória de Deus. De Lázaro Jesus disse: “Esta enfermidade não é para a morte, mas para a glória de Deus.” Jó disse: “Eu te conhecia só de ouvir falar, mas agora os meus olhos te vêem.”
CONCLUSÃO
1. Qual deve ser a atitude com que vamos enfrentar as provações da vida? Tiago responde: “Tende por motivo de toda alegria…”. Em vez de murmurar, de reclamar, de ficar amargo, de enfiar-se numa caverna, devemos nos alegrar intensamente.
2. Essa alegria é confiança segura na soberania de Deus, de que ele está no controle, ele sabe o que está fazendo e sabe para onde está nos levando.